Artigos

No saco de pão, isso falando de trinta e tantos anos atrás ou mais, vinha escrito “Servimos bem para servir sempre.” - e eu me encantei por isso.

Isso ao mesmo tempo que alguém, de alguma forma, em algum lugar do planeta, também se interessou por isso. Ou será que foi o cliente que começou a exigir essa preocupação por parte do seu fornecedor? A discussão vai longe e a gente pode falar disso sempre, porque é bem interessante. Mas, aqui eu quero falar do equilíbrio que deve existir para que o relacionamento seja bom. E mais uma cutucada: se houvesse o mesmo interesse em manter o relacionamento amoroso, como há no comercial, posso arriscar que algo seria diferente por aí…

Desde que começamos a falar tanto sobre a relevância digital das marcas eu venho me perguntando sobre o equilíbrio com a relevância física das marcas com seus clientes. A tendência é que os negócios online superem os negócios offline, e isso já é uma realidade em muitos segmentos, porém alguns não e para muitos clientes a relevância física é sim ainda mais importante. Diante dessa dualidade, nada melhor do que equilibrar as forças e oferecer ao seu cliente aquilo que é importante para ele. Por que ele sempre quis foi isso mesmo: ser visto, ser atendido, ser visto!

Então, se engajou, ganhou? Seja na rede social, ou no mundo físico, se o seu cliente está engajado com a sua marca ou se sua marca engajou o cliente, tá feito! O importante é que em qualquer lugar que essa relação esteja estabelecida, ela precisa ser equilibrada, afinal o preço que se paga por um post mal feito é caro, mas um cliente mal atendido na loja também pode trazer sérias consequências e não se pode esquecer disso. Ou seja, engajar significa e sempre significou, manter seu relacionamento com o seu cliente em equilíbrio. Respeite as regras de cada ambiente, mas não se esqueça de tratar bem o seu cliente.

Alex Bevilaqua

Pitadas disruptivas em conceitos padrão podem ser uma forma de equilíbrio, no entanto, hoje é necessário agir com firmeza e dar condições para que o que era tendência se estabeleça e estabilize como o presente sem esquecer as métricas já estabelecidas no passado. A Comunicação em geral tem essa tendência de se inovar, normal. O que não podemos esquecer é que ela tem uma raiz e essa raiz é bem forte.

Planos de marketing digital estão valorizando não mais os números de seguidores e likes recebidos. Isso é supérfluo quando se pensa em quanto é importante construir algo sólido com seu cliente e o quanto é saudável criar relacionamentos engajados de verdade. Estamos começando a dar o valor devido ao que deve ser realmente valorizado? Efeitos da pandemia? Pode ser, mas estamos construindo e nos adaptando a toda essa novidade, que é se comunicar mais digitalmente do que pessoalmente, acredito que estejamos mais em um momento similar ao que acontece na natureza, quando a terra precisa se adaptar após grandes movimentos, impactos ou interferências. Pode ser que estejamos em meio à transição. Cautela agora é fundamental.

A tecnologia sempre esteve na Comunicação e estará, é inerente à ela, e vem criando mais informações. Agora mais do que nunca devemos interpretá-las para agir de acordo com o que eles esperam, eles são os nossos clientes. É tempo de dar voz, ouvidos e agir sem demora para que possamos entregar aquilo que se espera.

Podemos e devemos contar com todo esse desenvolvimento tecnológico que construímos, e continuaremos a construir, para fazer o que deve ser feito: nos livrarmos do mau uso das redes, ou seja, usar a tecnologia como ela deve ser usada, para o que ela existe conforme sua definição: produto que envolve conjunto de instrumentos, métodos e técnicas que visam a resolução de um problema. Mãos à obra!

Alex Bevilaqua

Engana-se quem acha que quem defende que se deve viver com o que é essencial para o seu bem-estar, sem exageros ou grandiosidades, possa querer pouco conforto e tecnologia. Até porque, nós já sabemos que a tecnologia boa é aquela que nós não percebemos e trabalha por nós.

Estamos vivendo um misto de gerações. Baby Boomers, X, Y e Z, estão convivendo, co-habitando um mesmo planeta e dividindo recursos básicos. E com objetivos diferenciados, visões distintas sobre as tais necessidades é comum que tenhamos muitas opiniões diferentes.

São experiências diferentes, educações diferentes e, consequentemente, lutas diferentes. Mas o propósito, ah o famoso propósito que devemos definir e buscar, esses são similares. Afinal, não é ser realizado e feliz o que todos buscam? Sim, eu digo que sim, na minha opinião estão todos buscando essa tal realização. Os meios são distintos, e sobre os fins, enquanto alguns definem que sua realização seja ter uma casa maior com carro na garagem, outros buscam ter um espaço pra chamar de seu. Sem a necessidade de ter seu imóvel próprio e muito menos que tenha garagem.

O que a gente quer é respeito e tranquilidade pra fazer aquilo que você quer e precisa. Quem decide isso é você, sou eu, é um amigo. E tudo bem. Se é isso que faz seu amigo feliz, se é isso que eu chamo de realização, que seja assim e que possamos todos colaborar para que a divisão seja cada vez mais equilibrada e que cada um possa alcançar seus objetivos.

Você não precisa ter o seu propósito definido hoje, você não precisa necessariamente viver como o seu vizinho ou como o seu colega do tempo de colégio. Essa é a vida dele! A sua, você faz e você define o que é importante.

Realize seus sonhos, sejam eles quais forem; desde que sejam essenciais para a sua jornada ser feliz, eles são válidos e não precisam ser muito grandes, basta que sejam de verdade!

Alex Bevilaqua